04 mar Diferenças do sistema de detecção endereçável, coletivo e convencional
Os sistemas de incêndio são divididos basicamente em 3 tipos, endereçável, coletivo e convencional. Diferenças de Sistema de Detecção a Incêndios
Neste artigo você vai aprender a diferença e as características de cada um deles, assim como os pontos positivos e negativos de cada um. Diferenças de Sistema de Detecção a Incêndios
1 – SISTEMA ENDEREÇÁVEL
Este é o sistema de melhor qualidade, confiabilidade e com mais recursos, ele tem o nome endereçável, por conta dos equipamentos que fazem parte do sistema, terem um “endereço” que é um código interno que é reconhecido pela central de incêndio.
Esta tecnologia permite que a central reconheça e identifique o local onde o equipamento ativado esta posicionado, seguindo a programação previamente realizada.
Pode também identificar local de algumas falhas, por isso este é o melhor tipo de sistema para ser utilizado.
Pontos fortes:
- Conseguimos identificar o local exato dos eventos;
- Podemos customizar a nomenclatura dos equipamentos;
- Podemos criar lógicas de acionamento, customizadas com uso de funçõess lógicas booleanas e outros tipos.
Pontos fracos
- Equipamentos tem um custo maior que o dos demais sistemas;
- Temos uma limitação de pontos a seguir, dependendo do tipo da central que utilizamos;
- Alguns sistemas requerem uma alta qualidade de instalação para o perfeito funcionamento, seguindo polaridades ou entradas e saídas de circuitos.
2 – SISTEMA CONVENCIONAL
Este sistema não possui a mesma confiabilidade do endereçável, pois quando um equipamento é ativado a central não consegue indicar o local onde foi acionado, apenas o laço ou circuito ativado, segundo a norma ABNT 17240:2010 um circuito de detecção convencional pode monitorar uma área de 1600m², que corresponde a uma combinação de 20 dispositivos, considerando detectores automáticos e acionadores manuais.
Referência: ABNT 17240:2010 tópico 6.6.1.
O acionamento do sistema convencional é realizado através do aumento da corrente do circuito no equipamento alarmado e o fim de linha deste circuito é um resistor, o valor da resistência depende do fabricante da central ou do módulo utilizado para esta conexão
Pontos fortes:
- Menor custo;
- Normalmente não requer lógicas de configuração.
Pontos fracos:
Não conseguimos indicar o equipamento ativado;
Não é possível criar lógicas para os equipamentos individuais;
Menor segurança;
Maior risco de alarmes falsos.
2 – SISTEMA COLETIVO
Este sistema tem o mesmo princípio de funcionamento do convencional, tendo como diferença o modo como os detectores indicam o acionamento.
Quando um equipamento convencional é ativado ocorre o aumento da corrente no dispositivo, já o coletivo ocorre a redução da tensão do circuito o fim de linha para esse tipo de sistema é um diodo tranzorb.
Pontos fortes:
- Menor custo;
- Normalmente não requer lógicas de configuração.
Pontos fracos:
Não conseguimos indicar o equipamento ativado;
Não é possível criar lógicas para os equipamentos individuais;
Menor segurança;
Maior risco de alarmes falsos.
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